quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O que são queimaduras?
Queimaduras são lesões nos tecidos em diferentes partes do corpo, como  pele, cabelos, pelos,  músculos, etc . Geralmente são causadas pelo contato direto com objetos quentes ou incandescentes, mas também podem ser provocadas por substâncias químicas como ácidos.
O que são flictenas?
São elevações, também chamadas de bolhas, revestidas por epitélios com líquido dentro. Características de queimaduras de segundo grau.
Tipos de Queimaduras:
De Primeiro grau: vermelhidão e ardor na pele; a única região afetada é a epiderme.
De Segundo grau: se formam bolhas, há dor e perda de líquido na área queimada; a epiderme e a derme são afetadas.
De Terceiro grau: afeta toda a epiderme, derme e o tecido celular subcutâneo. A dor é pouca, ou ausente.

O que deve ser feito após a queimadura?
Após a queimadura é aconselhável colocar o local da queimadura em água fria corrente, para que o calor não penetre mais na pele, ou aplicar uma gaze molhada em água fria ou chá de camomila gelado porque isto alivia a dor e mantém a pele hidratada.

Colocar gelo direto na pele pode queimar?
Sim, a queimadura pode ser tanto por calor, quanto pelo frio.
Em queimaduras também não é aconselhado colocar gelo diretamente, o melhor é deixar na água corrente por um tempo até aliviar e depois aplicar pomadas específicas.

Usar creme dental em queimaduras funciona?

terça-feira, 20 de outubro de 2015

A radiação térmica é uma forma de transferência de calor que ocorre através de ondas eletromagnéticas. Como elas se propagam no vácuo, não precisa haver contato entre os corpos para ter transferência de calor. Quanto maior a temperatura, maior a quantidade de calor que o objeto irradia.





Um exemplo disso é o Sol que aquece a Terra, mesmo sem possuir contato direto com ela ou as lareiras, que nos aquecem sem ter contato com o fogo, graças ao processo de irradiação.








A condução é quando a energia se propaga através da agitação molecular. Esse processo é mais eficiente em materiais como os metais, que são bons condutores de calor.

Um exemplo clássico são as panelas de metal, que são aquecidas completamente mesmo com o fogo se localizando embaixo delas. Quando cozinhamos algo, se deixarmos uma colher encostada na panela, que está sobre o fogo, ela se esquentará também.







A convecção é a forma de transferência de calor comum para os gases e líquidos. Pode ser exemplificado por ao colocarmos água para ferver, a parte que está próxima ao fogo será a primeira a aquecer. Quando ela aquece, sofre expansão e fica menos densa, se deslocando para cima, enquanto a parte mais fria vai para baixo. Esse ciclo se repete várias vezes e forma uma corrente de convecção, fazendo com que o calor seja transferido para todo o líquido.
            
Outro exemplo é o ar quente que está nas planícies, aquecido pelo solo e pelo sol, que sobe dando lugar às massas de ar frio, que se encontram nas montanhas. A massa aquecida se desloca até os lugares mais altos, onde resfriam, ocasionando o vento.





****Se mudar de álcool para mercúrio, precisa mudar a escala?

Não é necessário pois somente o líquido é modificado, não alterando a escala termométrica.



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Zero absoluto


Também conhecido como zero kelvin, corresponde à temperatura de -273,15 °C ou -459.67 °F.
O conceito de zero absoluto foi criado pelo físico William Thonsom e ocorre quando um corpo não contém energia alguma, e suas moléculas estão paradas. O conceito de zero absoluto corresponderia à temperatura mais baixa existente. Até bem pouco tempo, se acreditava que o zero absoluto jamais poderia ser alcançado.
Até bem pouco tempo a temperatura mais baixa verificada em toda a galáxia era encontrada na Nebulosa de Bumerangue, onde a temperatura mínima é -272º C.
O ramo da física que estuda o conceito de zero absoluto é a termodinâmica, que analisa as causas e os efeitos de mudanças na temperatura, pressão e volume. O zero absoluto faz parte dos princípios e das leis da termodinâmica. 

Dilatação Térmica

De um modo geral, quando aumentamos a temperatura de um corpo, aumentamos a agitação molecular, e isso provoca um afastamento das moléculas, resultando num aumento das dimensões de um corpo. Tal efeito é denominado dilatação térmica. Em caso contrário, uma diminuição de temperatura de um corpo acarretará uma diminuição de suas dimensões (contração térmica). Devido ás características dos materiais, a dilatação térmica é diferente para corpos de diferentes materiais.
Cada substância reage de uma forma à mudança de temperatura, alguns dilatam mais, outros menos. Dizemos então que cada material tem um coeficiente de dilatação, a qual pode ser classificada em três tipos:

Linear: Quando levamos em conta a dilatação em uma dimensão, variação de comprimento, largura ou altura.
Superficial: Quando levamos em conta a dilatação em duas dimensões, variando assim a área.
Volumétrica: Quando levamos em conta a dilatação em 3 dimensões, ou seja, a variação do volume.



Quando colocamos uma quantidade de chá muito quente em um copo de vidro comum pode ocorrer de ele trincar.  As calçadas, quadras poliesportivas e até mesmo as lajes também sofrem dilatação quando a temperatura aumenta e contração quando a temperatura diminui. Durante a construção de pontes e viadutos deixam-se pequenas fendas para que essas estruturas possam dilatar quando a temperatura aumentar, sem que aconteçam as rachaduras. Nas ferrovias existem pequenos espaços que separam um trilho de outro, possibilitando que eles se dilatem sem provocar danos à estrutura. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Crioterapia
É o uso de gelo para tratar lesões agudas que aparecem após provas ou exercícios. A crioterapia faz a vasoconstricção dos tecidos danificados ou solicitados em excesso que estão inflamados, vermelhos, quentes e inchados.
Ela abrange uma grande quantidade de técnicas específicas que utiliza o frio nos três estados físicos da água, com o propósito de retirar o calor do corpo induzindo a um estado de hipotermia para diminuir a dor.
A crioterapia é considerada uma forma mais leve de controlar a inflamação e impedir que esse processo aumente de forma exagerada. Ela pode ser utilizada como: analgésico, para diminuir as dores musculares; no controle ou diminuição do processo inflamatório;
e na redução da dor, fluxo sanguíneo e metabolismo do local.
Além de inibir a inflamação causada pelos traumas, o efeito analgésico da crioterapia é reforçado pela sensação de bem-estar provocada pela liberação, pelo cérebro, de substâncias como adrenalina, serotonina e endorfina.

Termoterapia
A termoterapia é do que terapia com calor. Usada, principalmente em lesões crônicas e para os músculos, com a aplicação de qualquer substância que provoque o aumento de temperatura nos tecidos do seu corpo. Ela ajuda a aliviar a dor de espasmos musculares, pontos de gatilho (espasmos localizados ou nós musculares) e o estresse psicológico (que pode ser um fator importante em muitos problemas de dor).


Sensação Térmica


A sensação térmica é a relação entre a velocidade do vento, a temperatura do ar marcada pelos termômetros e a umidade ambiente. Podemos dizer então, que o calor ou o frio que sentimos é diferente do registrado nos termômetros.
Nos termômetros, a temperatura marcada depende apenas da medição feita no ar. A sensação térmica, por outro lado, é a temperatura que realmente sentimos.
Geralmente os valores de sensação térmica são tabelados para velocidades comuns do vento.

Assim, em um local onde a temperatura é 5 °C e o vento sopra a 40 km/h a sensação térmica é de aproximadamente -9,5 °C. Ao lado segue uma tabela das sensações térmicas:

quarta-feira, 9 de setembro de 2015









O lugar mais frio do mundo, onde foi construída a Estação de Pesquisa Vostok, é localizada no continente Antártico, a uma distância de 1.253 km do Pólo Sul e a 1.260 quilômetros da costa mais próxima. O clima polar do local possui temperaturas muito baixas durante todo o ano, mas com grande variação. Sua média anual é de -50°C (-58°F), com máximas de -30°C (-22°F) no verão e mínimas de -70°C (-94°F) no inverno. É o lugar mais frio do mundo.




O lugar mais quente do mundo Dasht-e Lut, também conhecido como o Deserto de Lut, é um grande deserto de sal no sudeste da província de Kerman, no Irã. Na superfície arenosa do local tem sido medidas temperaturas tão elevadas quanto 71°C. Um satélite da NASA, num estudo de sete anos de temperaturas da superfície terrestre global, indicou o Deserto de Lut como o ponto mais quente do planeta.


O termômetro é um aparelho usado para medir a temperatura e suas variações. É composto por uma substância que possui propriedade termométrica, isto é, varia com a temperatura, mostrando o equilíbrio térmico - troca de calor entre corpos.

A construção de um termômetro é baseada no uso de alguma grandeza física que depende da temperatura, como o volume de um gás mantido a pressão constante, o volume de um corpo entre outros.
Escala Celsius
Na escala Celsius o ponto de gelo é 0 e o ponto de ebulição é 100.
Escala FahrenheitNa escala Fahrenheit o ponto de gelo é 32 e o ponto de ebulição é 212.
Escala Kelvin
De acordo com a história, o primeiro termômetro a ser construído foi o de Galileu em 1592, mais conhecido como termoscópio. Em 1714, Daniel, Fahrenheit inventou o termômetro de Mercúrio.
O primeiro termômetro, de Galileu, era feito de um fino tubo de vidro, que tinha uma de suas extremidades colocada em recipiente contendo água colorida e na outra um bulbo, também de vidro. Era usado pelos médicos da época para medir a temperatura das pessoas. Atualmente não é  considerado um termômetro, pois não possuía escalas, ele permitia apenas a comparação entre as temperaturas de dois corpos ou objetos. Com o tempo, outros cientistas se dedicaram também a construção de termômetros. Embora os termômetros à base de líquidos tenham sido inventados há muitos anos, o termômetro com mercúrio tem sido usado frequentemente nos últimos tempos.


Na escala Kelvin o ponto de gelo é 273 e o ponto de ebulição é 373.
Ou seja: 0°C = 32 °F = 273 K100°C = 212 °F = 373 K

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Por que o céu é azul?
A explicação para o fato de o céu ser azul pode ser dada a partir de um fenômeno físico denominado espalhamento de Rayleigh. A radiação solar é uma luz branca, porém composta por várias outras tonalidades de cor, cada qual com um comprimento de onda específico. A distância entre uma crista e outra vai modular essa frequência de cores. As partes mais elevadas são proporcionais à energia radiada para cada cor. Quando a luz penetra na atmosfera ela atinge os átomos de nitrogênio, oxigênio e outras partículas que compõem a atmosfera, dando origem ao espalhamento. A luz solar é espalhada em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico. A onda que possui o comprimento da cor azul é mais bem definida e eficiente do que as outras, por isso, vemos o céu todo azul.




Por que no céu as vezes surgem outras cores?


Pois a luz percorre um caminho maior para chegar até nossos olhos, por isso no final da tarde ou amanhecer, passamos a ver o céu com um leve toque de vermelho ou laranja.

Por que surge o Arco-Íris?


O arco-íris surge quando o Sol ilumina a umidade suspensa no ar, após uma chuva, por exemplo. Quando um raio bate na borda de uma gota de água ou de vapor, a luz branca do Sol é desviada e se decompõe nas sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. É o mesmo efeito do prisma: cada cor é refletida em um ângulo diferente e muda de direção ao retornar para a atmosfera. A cor vermelha é a que se propaga mais rápido, formando a faixa superior do arco-íris. A violeta, a mais lenta, aparece na parte inferior.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Miopia
É um erro de refração que afeta a visão a distância. Esse problema ocorre pois a imagem é focada na frente da retina. Normalmente ocorre pelo fato de o globo ocular ser mais alongado ou o cristalino ter uma distância focal curta. Os principais sintomas são: visão embaçada a distância e dificuldade para identificar objetos afastados. A miopia pode ser corrigida com o uso de óculos, lentes de contato divergentes ou cirurgia. Para ser diagnosticado, são realizados teste de acuidade visual (como a pessoa consegue ver em várias distâncias) e tonometria (a pressão dentro do olho).

Hipermetropia
É um erro de refração que faz com que a imagem seja focada atrás da retina. A hipermetropia causa dificuldade para enxergar objetos próximos e principalmente para leitura de textos. A hipermetropia ocorre quando o globo ocular possui menor comprimento ou quando a córnea ou cristalino apresentam menor curvatura. Os principais sintomas são: visão embaçada mais para perto, queixas de dores de cabeça ou cansaço ocular e sensação de peso ao redor dos olhos
Este problema pode ser corrigido com o uso de óculos, lentes de contato convergentes ou cirurgia. Para ser diagnosticado, os exames realizados são semelhantes aos de pessoas míopes.




Daltonismo
O daltonismo é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores específicas. Existem três tipos principais de daltonismo: a protanopia (diminuição ou ausência total do pigmento vermelho), a deuteranopia (pessoa incapaz de distinguir a cor verde) e a tritanopia (interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo, e não enxergam a cor laranja). Neste distúrbio, ocorre um problema com a quantidade de cones e bastonetes, localizados na retina. Os principais sintomas são: dificuldade para enxergar cores e suas diferentes tonalidades e a incapacidade de distinguir a diferença entre as tonalidades de cores iguais e semelhantes. O daltonismo não tem cura, mas pode ser tratado e suas consequências minimizadas. Existem lentes de contato e óculos especiais que auxiliam as pessoas com daltonismo a distinguir cores muito semelhantes.



A Luneta

A Luneta, também conhecida como telescópio refrator por utilizar o principio de refração da luz para seu funcionamento, é um instrumento de observação a grandes distâncias, sendo úteis para observação de astros ou para observação da superfície terrestre
Uma luneta é basicamente montada da mesma forma que um microscópio composto, com lente objetiva e ocular (a objetiva tem distância focal da ordem de metros, enquanto na ocular a distância focal é da ordem dos centímetros).
A primeira lente, a objetiva, capta a luz e a refrata para a outra lente, a ocular, que tem como função trazer a luz refratada até o olho humano.


Alguns tipos de telescópio refrator têm lentes de vidro especial, para evitar um efeito chamado de aberração cromática, que forma uma distorção colorida na imagem.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O caleidoscópio

O caleidoscópio é um aparelho óptico formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados, apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual. 
Foi inventado na Inglaterra, em 1817 pelo físico escocês Dawid Brewster e hoje em dia é usado para fornecer padrões de desenho.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O periscópio


O nome periscópio vem do grego periskopein, que significa “ver em volta".  Periscópio é um acessório fundamental dos submarinos, usados para captar imagens acima da água. Também foi bastante usado em guerras, para observar o movimento inimigo das trincheiras.
Um periscópio básico utiliza dois espelhos paralelos num ângulo de 45°. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o segundo espelho e então são novamente refletidos para o visor.
O periscópio teria sido concebido primeiramente pelo russo Drzewiecki, em 1863, porém, o primeiro aparelho de que se tem notícia foi construído só em 1894, pelo italiano Angelo Salmoiraghi.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Eclipse Lunar

O eclipse lunar ocorre toda vez que a Terra fica extremamente alinhada entre o Sol e a Lua (que deve estar na fase cheia ou na fase nova).
Quando isso ocorre, a Lua entra na zona de umbra ou penumbra da Terra, ficando totalmente ou parcialmente invisível durante alguns minutos.



A principal diferença entre o eclipse lunar e do eclipse solar é que o eclipse lunar pode ser avistado de qualquer parte do hemisfério terrestre que estiver voltado para a Lua, já o solar  pode ser avistado somente no “caminho do eclipse”, que seria a projeção da Umbra sob a superfície terrestre.

Outra diferença é que os eclipses solares costumam durar apenas cerca de 7 minutos, enquanto que o lunar pode durar até pouco mais de 3 horas (embora a fase total dure cerca de 1h).




Eclipse Solar

Eclipse solar ocorre sempre que a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, formando uma sombra sobre uma pequena faixa da superfície terrestre, fazendo com que determinado ponto fique escuro durante um intervalo de tempo limitado do dia. Ele só pode acontecer durante a Lua nova.
Durante o eclipse solar são projetadas na superfície terrestre: a umbra e a penumbra.


A umbra é onde se manifesta o eclipse de forma total, onde fica totalmente escuro durante o eclipse, já a penumbra é onde o eclipse ocorre apenas parcialmente, com uma breve sombra.
Os eclipses solares são subdivididos em quatro: eclipse solar total (quando toda a luz do sol é ocultada pela Lua), eclipse solar parcial (quando apenas parte da luminosidade solar é ocultada pela lua), anelar (quando o tamanho da Lua não é o suficiente para encobrir toda a área do sol, formando um “anel”) e o híbrido (quando o eclipse é total em alguns pontos de visão e anelar em outros, devido ao grau de inclinação da órbita lunar).


Asteroide que teria exterminado os dinossauros

Há pelo menos 30 anos, a comunidade científica discute se a queda de um meteorito no México que teria levado à grande extinção dos dinossauros não-avianos, no período Cretáceo (entre 145 e 65,5 milhões de anos atrás). O meteorito teria atingido a Terra há exatos 66.038.000 anos, pouco antes da extinção dos dinossauros.
O primeiro pesquisador a propor que a queda de um meteorito poderia ter levado à morte dos dinossauros foi Luis Alvarez, professor de Ciência Planetária da Universidade de Berkeley, ainda em 1980. Dez anos depois, cientistas descobriram a cratera Chicxulub no litoral mexicano, que foi apontada como o provável local de queda do meteorito.

No entanto, séries de estudos posteriores colocaram a teoria em dúvida. Uma pesquisa apontou que o impacto teria acontecido 300.000 anos antes do desaparecimento repentino dos dinossauros. Outras pesquisas mostravam o contrário: que o meteorito havia caído cerca de 180.000 anos depois da extinção.
Cientistas afirmam que o meteorito foi a causa principal da extinção, porém diversos outros fatores podem ter colaborado como: erupções vulcânicas na Índia e longos períodos de frio intenso.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Big Bang

A teoria do Big Bang diz que as galáxias estão se afastando umas das outras, conforme observado por Edwin Hubble, em 1930. Assim, admite-se que, em um passado distante, em torno de 10 a 15 bilhões de anos atrás, todas as galáxias encontravam-se em um mesmo ponto, a uma temperatura muito alta, que se expandiu no Big Bang.
Embora o nome "Big Bang" nos remeta à ideia de uma espécie de explosão, na verdade, o que ocorreu foi uma expansão, a partir de um estado minúsculo e muito denso, para o que é hoje.
O Big Bang não tem a finalidade de explicar o que iniciou a criação do Universo, o que existia antes do Big Bang ou até o que existe fora do Universo, mas como ele se "transformou" no que hoje chamamos de Universo.
O padre, engenheiro civil e cosmólogo belga Georges-Henri Lemaître foi provavelmente, o primeiro a propor um modelo para o Big Bang, em 1927. Ele imaginou que toda a matéria estivesse concentrada em um ponto, que ele chamou de átomo primordial, e que este átomo havia se partido em muitos pedaços, os quais iam se fragmentando mais e mais, até chegarem aos átomos que conhecemos hoje. A hipótese levantada por Lemaître é a primeira ideia de que teria ocorrido uma fissão nuclear (quando um átomo pesado se fragmenta em núcleos mais leves e estáveis). Apesar de incorreta, ela inspirou os modelos modernos de teorias sobre a origem do Universo.

Atualmente, um novo modelo, que mistura correções quânticas na antiga teoria, sugere que não houve Big Bang. E que, na verdade, o Universo nunca teve começo, ele sempre existiu, e por consequência nunca terá fim.