A teoria do Big Bang diz que as galáxias estão se
afastando umas das outras, conforme observado por Edwin Hubble, em 1930. Assim,
admite-se que, em um passado distante, em torno de 10 a 15 bilhões de anos
atrás, todas as galáxias encontravam-se em um mesmo ponto, a uma temperatura
muito alta, que se expandiu no Big Bang.
Embora o nome "Big Bang" nos remeta à ideia de uma
espécie de explosão, na verdade, o que ocorreu foi uma expansão, a partir de um
estado minúsculo e muito denso, para o que é hoje.
O Big Bang não tem a finalidade de explicar o que
iniciou a criação do Universo, o que existia antes do Big Bang ou até o que
existe fora do Universo, mas como ele se "transformou" no que hoje
chamamos de Universo.
O padre, engenheiro civil e cosmólogo belga Georges-Henri Lemaître
foi provavelmente, o primeiro a propor um modelo para o Big Bang, em 1927. Ele
imaginou que toda a matéria estivesse concentrada em um ponto, que ele chamou
de átomo primordial, e que este átomo havia se partido em muitos pedaços, os quais
iam se fragmentando mais e mais, até chegarem aos átomos que conhecemos hoje. A
hipótese levantada por Lemaître é a primeira ideia de que teria ocorrido uma fissão nuclear (quando um átomo pesado se
fragmenta em núcleos mais leves e estáveis). Apesar de incorreta, ela inspirou
os modelos modernos de teorias sobre a origem do Universo.
Atualmente, um novo modelo, que mistura
correções quânticas na antiga teoria, sugere que não houve Big Bang. E que, na
verdade, o Universo nunca teve começo, ele sempre existiu, e por consequência
nunca terá fim.
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